sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Anomalisa


E a temporada de filmes indicados ao Oscar começou! Nós aqui do Goomba Reviews tentaremos assistir o máximo possível de filmes "pré-oscarizados" para discutir com vocês nossas impressões sobre estas obras. E lá vamos nós então!

Anomalisa é um filme de animação realizado em stop-motion, aquela técnica de posar e fotografar, extremamente cansativa e demorada, mas que deixa sempre um resultado lindo visualmente. Mas acreditem, é um saco de fazer! Enfim, voltando...
Charlie Kaufman, conhecido por sucessos nas crítica como “O brilho eterno de uma mente sem lembranças” e “Pequena Miss Sunshine” é quem assina a direção e o roteiro, ao lado de Duke Johnson (mestre em stop-motion).

domingo, 10 de janeiro de 2016

Blackstar

Essa análise foi escrita um dia antes da morte de David Bowie. O álbum agora adquiriu outro significado para mim, pois vejo que foi sua mensagem de despedida para nós, um relato de seus últimos dias e do ícone que se tornou.

Mas não irei modificá-la.

Bowie deixou seu último presente para nós e foi para outro lugar. Seu legado continuará eterno neste mundo.

Obrigado por tudo.

"He trod on sacred ground, he cried loud into the crowd"



1947 - 2016

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Bom, foi em 2011 que escrevi minha última análise sobre um álbum. É, eu tinha 15 anos. Agora, em 2016, com o novo lançamento de um dos artistas de rock mais influentes de todos os tempos, é hora quebrar o hiato de cinco anos.



O camaleão do rock está de volta! Tendo pegado todo mundo de surpresa em 2013 com um novo álbum após estar inativo por 11 anos, David Bowie lançou seu vigésimo-quinto álbum ontem – dia 8 de janeiro de 2016, mesma data que completou 69 anos. E olha, ele não poderia comemorar seu aniversário de maneira melhor! Blackstar é um dos álbuns mais ambiciosos do artista, com canções muito além do pop e rock que permearam sua carreira nos anos 80 e 2000 e que quase se igualam aos seus maiores sucessos da década de 70 em questão de experimentalismo.

Mas devo dizer que o que mais me intrigou nesta obra foi uma certa estrutura que enxerguei nela. A meu ver, todas as músicas se conectam, se comunicam entre si, formam uma história que vai progredindo de canção a canção. Porém, isso acontece de forma inversa, ou seja, a história começa na última faixa e termina na primeira. Talvez seja só loucura da minha cabeça, talvez não seja, pois vendo todo o simbolismo e a ambiguidade presente nos clipes das duas faixas principais do álbum, é bem possível que tenha algo por trás.

Portanto, farei uma análise diferente dessa vez – escreverei sobre cada música do álbum, mas começando pela última e terminando na primeira. Assim consigo explicar melhor a história que percebi na obra.