quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

K-ON!


Como podem perceber por meus reviews recentes, me interessei pelos animes do estúdio Kyoto Animation, popularmente conhecido como KyoAni. Seu trabalho de animação impecável e histórias focadas nas vidas diárias dos personagens chamaram minha atenção, então durante alguns meses estarei na missão de assistir todas as obras do estúdio. Pretendo escrever a respeito da grande maioria aqui no blog, independente se eu adorar ou odiar.

A terceira série que assisti talvez seja a mais famosa deles, visto que é amplamente conhecida tanto por fãs de animes quanto por leigos no assunto. Estou falando de K-ON!, sim, a animação de 2009 dita ser sobre "garotas fofas tomando chá e comendo doces" que fez um sucesso estrondoso e deixou uma marca permanente na indústria de animes. Mas como algo com uma premissa banal dessas pode ter sido tão bem sucedido? Será mesmo que a série é apenas sobre meninas fofas sendo fofas?

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Nichijou


Há uns tempos atrás, eu estava me sentindo meio deprimido e pedi uma recomendação de um anime slice of life para me alegrar um pouco. Uma amiga me indicou um tal de Nichijou, o qual li que era um dos mais prestigiados do gênero. Até então, o meu conceito de slice of life eram as animações do World Masterpiece Theater, as quais são 100% a vida real, sem nada de fantasia. Quando o primeiro episódio de Nichijou começa com uma garota robô explodindo, um pedaço de salmão caindo na cabeça de uma menina e um rapaz chegando à escola montado numa cabra, pensei comigo “Ok, isso é diferente...”

A tradução literal de Nichijou é "minha vida comum" e isso descreve exatamente o oposto do que essa série retrata. Acompanhamos a vida de inúmeros personagens passando pelas mais aleatórias e absurdas situações que se possa imaginar por meio de esquetes. Lançado em 2011 pela Kyoto Animation, esse é um dos animes mais únicos do catálogo do estúdio e é considerado um dos mais engraçados de todos os tempos. Será que é tudo isso mesmo?

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Super Mario Sunshine


(Este texto era para ter sido terminado um dia antes do lançamento de Super Mario Odyssey, mas minha empolgação me impediu de terminá-lo e só consegui fazer isso essa semana, pois desde então fiquei me deliciando com essa obra-prima, um dos melhores jogos da história. Porém, decidi manter a introdução original do texto :P Então lá vai!)

Amanhã será lançado Super Mario Odyssey. Senhores, eu nunca fiquei tão empolgado para um jogo como estou com esse. Essa semana foi penosa para mim pois não aguento mais esperar para jogar essa maravilha! Sério, estou contando as horas do relógio para colocar minhas mãos nele.

Para comemorar o lançamento dessa obra-prima, que é um retorno à jogabilidade explorativa sandbox vista nos Marios 3D de Nintendo 64 e GameCube, decidi escrever um texto sobre um de meus jogos favoritos, que teve grande influência no desenvolvimento do OdysseySuper Mario Sunshine, de 2002.

domingo, 22 de outubro de 2017

Mario Pinball Land (2011)


Enquanto fuçava minha pasta de textos no computador, acabei me deparando com um arquivo peculiar, datado de setembro de 2011, quando esse blog ainda estava em seus primórdios. O que mais poderia ser esse arquivo? É claro que um review! De um jogo de Game Boy Advance chamado Mario Pinball Land, lançado em 2004. Eu costumava jogá-lo direto em 2008, quando tinha meus 12 anos e era uma criança desocupada que amava Mario e se divertia até com os jogos mais toscos, tipo esse.

Pois bem, em um ato de saudosismo, usarei este review que escrevi há 6 anos atrás como o terceiro texto do meu writetober. O que mais me impressiona é que ele está completinho, não faço ideia do porquê de não tê-lo postado na época. Eu não alterarei absolutamente nada nele, portanto vocês poderão contemplar minha escrita como ela era em 2011. Então, sem mais delongas, um artigo sobre MARIO BALLS direto do túnel do tempo!

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Yama no Susume


Enquanto me preparo para o texto de Made in Abyss, pensei em escrever, para me aquecer, um curtinho sobre um anime também curtíssimo chamado Yama no Susume. A primeira temporada tem 12 episódios de apenas 3 minutos, e a segunda, consideravelmente maior, tem 24 episódios de 12 minutos, totalizando aproximadamente 5 horas de duração.

domingo, 8 de outubro de 2017

Chuunibyou demo Koi ga Shitai!


Inspirado em meus amigos desenhistas que usam o mês de outubro para desafiar a si próprios a postar um desenho diariamente, o famoso inktober, pensei em fazer algo similar, mas semanalmente e com textos. Decidi apelidar essa atividade de writetober........pqp, que nome ruim. Mas enfim! Serão quatro artigos postados ao longo do mês, o primeiro dos quais é sobre um anime que mostra como eu fui me abrindo cada vez mais a esse tipo de entretenimento ao longo dos anos, o que pode ser uma coisa horrível se parar pra pensar, mas calma que eu ainda sei me policiar.

Esses tempos eu decidi assistir a uma animação do famoso estúdio Kyoto Animation, chamada Chuunibyou demo Koi ga Shitai!, de 2012. O estúdio é conhecido por seus diversos animes com personagens fofas e temáticas mundanas (o gênero slice of life) com leves twists de fantasia e mistério. Esse é o primeiro trabalho que assisti deles. Será que foi uma boa escolha?

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Little Witch Academia


Eu sou uma pessoa muito retrô. A vasta maioria dos animes que vejo são de 10 a 50 anos atrás. Mas existem algumas produções mais recentes pelas quais me interessei, como Jojo’s Bizarre Adventure, Boku no Hero Academia e a série deste artigo que vos escrevo.

Little Witch Academia
é uma animação japonesa de 2017 produzida pelo Studio Trigger, um estúdio novo, fundado nesta década, mas já famoso graças a essa obra e a um anime chamado Kill la Kill, de 2013. Este não me chamou muito a atenção devido ao seu conteúdo vulgarizado – apesar de eu tê-lo assistido inteiro recentemente –, mas Little Witch me ganhou só pelas imagens de suas personagens carismáticas e pela premissa de uma garota atrapalhada treinando para se tornar uma grande bruxa.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Sakura Card Captors


Era uma bela madrugada sem muito o que fazer. Estava deitado sem sono. Foi quando me veio uma ideia à mente. Havia uma animação que assistia na infância cuja tinha poucas recordações a seu respeito. Decidi assistir ao episódio inicial por curiosidade, sem pretensão de seguir em frente com os demais. Acontece que eu adorei esse primeiro, então fui assistindo mais alguns. Quando me dei por conta, estava apaixonado. “Caramba, Vinicius! Já entregou de bandeja assim sua opinião sobre a obra?” Sim, meu amor por essa lindíssima animação é tão grande que eu não pude me conter.

Estou falando de Sakura Card Captors, adaptação de 1998 do mangá homônimo do grupo Clamp. A animação é um clássico mahou shoujo, termo japonês cuja tradução literal é garotas mágicas, um gênero de animes com protagonistas femininas que usam poderes mágicos. Diferente de grande parte das animações desse gênero, Sakura tem um foco maior na vida cotidiana, nos sentimentos dos personagens e em suas relações. Então, vamos falar mais sobre essa lindeza?

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Neon Genesis Evangelion


No mundo dos animes, muitos diretores se tornaram famosos pelo conjunto de sua obra. Pode perguntar para qualquer um a respeito do Hayao Miyazaki, Isao Takahata, Satoshi Kon, Makoto Shinkai, Mamoru Hosoda, Osamu Dezaki – é muito raro alguém falar que só conhece uma animação desses caras. Porém, há um diretor considerado um dos maiores e mais conhecidos mundialmente exclusivamente por um trabalho: Hideaki Anno e sua obra-prima Neon Genesis Evangelion. Não estou dizendo que ele não dirigiu outros animes conhecidos, como Nadia: Secret of the Blue Water, mas Evangelion é indubitavelmente a fonte de todo o seu reconhecimento.

A série foi ao ar de 1995 a 1996, com 26 episódios, e causou um enorme impacto na cultura japonesa. Isso se deve aos temas filosóficos e existenciais abordados na produção, algo que não era comum de se encontrar em animes mecha da época, já que estes basicamente consistem em humanos batalhando dentro de robôs. Evangelion subverteu esse gênero ao usar as lutas apenas como plano de fundo para o desenvolvimento de temas profundos. Mas será que a série merece todo o reconhecimento que lhe é dada? Será que todo esse papo de tentar ser uma obra profunda é apenas pretensiosidade do diretor?